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M.A.R | Aiku'é Rexisto

 

Performance produzida em 2017 para a exposição Dja Guata Porã no MAR, museu de Arte do Rio. Posteriormente exibida na Exposição À Nordeste, no Sesc 24 de maio em 2019.

Exibida no Festival de curtas Kannibal Fest em Berlim e no Festival de Curtas do Rio de Janeiro. 

 

Artista. Zahy Guajajara

Direção. Mariana Villas-Bôas

Roteiro. Zahy Guajajara e

Mariana Villas-Bôas

Fotografia. Leandro Pagliaro

Montagem. Raquel Couto

Correção de cor. Juliana Muniz

Assistente de pós produção. Ivan Ignacio

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O projeto nasce da necessidade de manifestar o massacre da cultura indígena. 
A narrativa emerge da terra, representando o nascimento de um ser genuíno em simbiose com a natureza, que passará por um processo de busca de identidade. 
A pintura indígena simboliza a primeira identidade, relacionada a ancestralidade e a origem cultural e familiar. Esse processo é interrompido pela negação da origem, o rosto negro simboliza o fim e o início de uma nova identidade; que será representada pela pintura ocidental. Essa pintura simboliza a castração sofrida pelo índio na tentativa de inserir-se na sociedade. Em um movimento cíclico e delicado, acontece o retorno à terra, o resgate e conexão com a natureza, essa é a força da resistência - A luta pela inclusão indígena na sociedade sem abrir mão da ancestralidade. R-existir é a esperança de renascimento para as próximas gerações indígenas.

PYTUHEM | Uma carta em defesa dos guardiões da floresta

Artista: Zahy Guajajara

Direção: Mariana Villas-Bôas

Roteiro: Zahy Guajajara e Mariana Villas-Bôas

Agradecimentos: Imagens cedidas de Leandro Pagliaro - curta Aiku'è, Felipe Bragança - Curta Zahy - Uma fábula sobre o maracanã e Taciano Brito - Longa Wazayzar - Guardiões da Vida

Performance produzida em Junho de 2020 durante a quarentena, especialmente para o programa Brasil sequestrado da programação do Antic Teatre no Festival Grec de Barcelona. Corte inédito criado para Funarte em Agosto de 2020.

 

Sinopse

 

Zahy Guajajara nos conta através da sua trajetória de vida, a luta dos povos indígenas por ''R-existencia''. Fala sobre os Guardiões da Floresta, um grupo de Guajajaras que lutam pela preservação da floresta, do seu povo, ancestralidade e rituais. Os guardiões da floresta em Arariboia - Maranhão, protegem também seus parentes Awá Guajá, indígenas que vivem completamente isolados, sem contato com a civilização. O intenso desmatamento provocado por incêndios feitos por grupos de invasores, madeireiros, garimpeiros, caçadores ilegais estão esgotando suas reservas de água e alimentos. Desde que Bolsonaro assumiu a presidência do Brasil, cinco lideranças indígenas foram assassinadas.

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